quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Celacanto
O Celacanto é um peixe que todos acham que estava extinto, até 1938 quando um exemplar vivo foi visto na costa africana.
Antes disso, existiam somente registros fósseis de sua existência e todos achavam que, assim como os seus contemporâneos dinoussauros, havia se extinguido há pelo menos 65 milhões de anos,no período Cretáceo.
Esse peixe é facilmente distinguível porque possui duas nadadeiras extras que são carnosas que ao invés de ser como as nadadeiras de qualquer outro peixe, possui uma estrutura semelhante à braços de tretápodes, por isso chegou-se a pensar que se tratava do ancestral comum aos seres com quatro patas - anfíbios, répteis e mamíferos - e por tanto, o "elo" entre o mundo aquático os primeiros vertebrados com quatro patas. Mas essa é uma questão que ainda está sendo trabalhada..
À esquerda (A) a nadadeira de um celacanto e à direita (B) membro anterior de um anfíbio primitivo
(h) = úmero
(u) = úlna
(r) = rádio
O celacanto foi "redescoberto" pela pesquisadora Marjorie Courtenay-Latimer que era curadora do Museu de História Natural de Est London. E na época foi considerada a melhor descoberta, causando um frenessi tamanho que havia até recompensa para quem achasse um celacanto, mas com advertências de não prejudicar o exemplar.
Desenho feito por Marjorie e recebido com espanto pelo pesquisador J.L.B. Smith.
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2 comentários:
Curti muito a tua postagem!
Adoro peixes. Um loteamento estava sendo construído e fiquei sabendo que uma nascente seria aterrada. Sabendo que havia lebistes selvagens na nascente, comprei uma piscina de 400 litros, coloquei água, estabilizei o p.H. e outros fatores e deixei os filtros funcionando por algumas semanas. Também comprei algumas plantas para facilitar a adaptação ao novo ambiente.
Antes da nascente ser aterrada, coletei os lebistes que pude. A adaptação foi rápida (as plantas ajudaram bastante). Desde então tenho criado lebistes no meu sótão. No final do verão procuro açudes e arroios para realocar os alevinos para combater a larva do mosquito da dengue.
Abraços
Que iniciativa interessante! Muito bacana mesmo!
E o pior é que aterrar nascentes dá multa que pode ou ser paga em dinheiro ou em mudas para reflorestamento, como se qualquer medidade dessas fosse realmente revitalizar a fauna e flora originais prejudicadas!
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