segunda-feira, 28 de junho de 2010

Araucárias e a Gralha-azul

Fim do semestre=tempo para voltar a postar!

Final de semana tive saída de campo para Cambará e quando estávamos na estradinha de chão algo me chamou muito a atenção: a quantidade de araucárias! Sempre estudei que a floresta de araucárias estava em extinção e só sobravam escassos exemplares, de fato, só havia vista na região metropolitana raros e isolados exemplares; porém, em Cambará, vi de fato a floresta de araucárias, densa e magnífica! Então decidi dedicar um post à elas! Notem no topo do cânion a quantidade de araucárias


Na verdade, o termo "araucária" designa um gênero de coníferas, que engloba o "pinheiro do Paraná", a Araucaria angustifolia, que é a árvore que chamamos de araucária.
É dela que vem o pinhão, uma semente comestível. A Gralha-azul é uma ave muito importante na proliferação da araucária, pois ela estoca o pinhão para se alimentar posteriormente, para isso, a ave enterra a semente.
Por essa ligação direta da Gralha-azul com o pinheiro do Paraná, a ave é muito cultuada, principalmente no Estado do Paraná.

Clique na imagem para acessar o site da ONG Gralha-azul, uma instituição que planta araucárias com o obejtivo não só de preservar a Gralha-azul, mas também a floresta de araucárias.



Taxonomia do pinheiro do Paraná
Reino: Plantae
Superdivisão: Spermatophyta
Divisão: Pinophyta
Classe: Pinopsida
Ordem: Pinales
Família: Araucariaceae
Género: Araucaria
Espécie: Araucaria angustifolia


Taxonomia da Gralha Azul
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Corvidae
Género: Cyanocorax
Espécie: Cyanocorax caeruleus

terça-feira, 8 de junho de 2010

Vulcanismo

As rochas fundidas e liquefeitas que encontram-se sob a crosta terrestre se cham magma, essas rochas podem ser resultado da subdução de placas tectônicas.
Quando esse magma encontra alguma falha na crosta, seja em zonas de convergência ou divergência de placas ou locais mais frágeis no meio das placas, ele eclode com muita força devida a alta pressão que sofria no interior da crosta, agora o magma é chamado de lava.
Devido ao choque de temperatura, a lava vai resfriando-se aos poucos e formando as rochas ígneas vulcânicas (post anterior).
Subdução de placas tectônicas: a convergência de placas faz com que a mais densa (oceânica) deslize sob a menos densa (continental), assim, a placa oceânica faz um movimento descendente em direção ao manto e vai aos poucos fundindo-se novamente devido às altas temperaturas. Além desse movimento gerar cadeias montanhosas, como os Andes, e abalos sísmicos, a fundição dessa placa alimenta ainda mais o magma que já está com alta pressão, alimentando o processo de vulcanismo.

Os tipos de lavas são divididos conforme a quantidade de sílica, quanto mais sílica, mais viscoso e denso, mais explosivo é o vulcão.

Lavas basálticas:
possuem pouca quantidade de sílica (menos de 50%), por isso são mias fluidas, chegando a 100Km por hora. Essas lavas liberam com facilidade os gases que estã ocontidos nelas e são características principalmente de vulcões de zonas de rifte
Lavas Andesíticas: possuem uma quantidade média de sílica (50 a 65%) e estão presentes geralmente em vulcões de zonas de subdução.

Lavas Riolítcas: possuem alta quantidade de sílica (entre 65% e 75%) e outros minerais félsicos, são mais viscosas e espessas, posseum grande quantidade de gases e cinzas. Estão associadas a vulcões com vulcanismo explosivo e geralmente de zonas com crosta granítica.


Na figura abaixo:
Os vulcões localizados em zonas de divergência de placas no meio do oceano (A) resultam em um vulcanismo basáltico.
Os de convergência de placas oceânicas (B) também possuem lavas basálticas.

Os de zonas de convergênica entre uma placa oceânica e uma placa continental possuem lava de andesito e riolito. Essas lavas misturam basalto proveniente do manto, minerais félsicos, provenientes da crosta continental e minerais máficos provenientes do topo da placa de subdução.


Porém, os vulcões não estão presentes somentes nas margens das placas, note no mapa que nem todos os vulcões ativos (pontos vermelhos, clique para ampliar) estão em zonas de convergênica ou divergênica. Esses vulcões no meio das placas tectônicas são os Hot Spots.

Hot Spots
em vulcanologia são zonas no interior da placa em que a placa é fágil, o magma encontra brecha nesses locais para se liberar, forma-se um vulcão no local e conforme a placa vai movimentando-se, o Hot Spot vai acompanhando o movimento e formando vulcões em série. O arquipélago do Havaí é formado a partir de Hot Spots. Observe que as ilhas seguem uma tragetória e que a primeira ilha é maior que a última, e que esse efeito crescente é de acordo com a direção em que a palca se move.

Esse site contém vários episódios de catástrofes com vulcões e imagens muito bacanas.

Dinâmica das Rochas

Semana que vem eu tenho prova de geologia (Jóóóó). Então o post dessa semana será sobre... Geologia!

As rochas dividem-se em três grupos: as ígneas, as sedimentares e as metamórficas.

As ígneas são formadas pelo resfriamento do magma. Quando esse resfriamento acontece em profundidade, gera rochas ígneas plutônicas, nessas rochas os minerais estão bem separados, porque houve tempo e condições de se agruparem.
O granito é um exemplo de rocha ígnea plutônica, podemos notar o agrupamento dos minerais: plagioclásio (branco) e quartzo (transparente/vítreo). Os solos que ocorrerão em regiões de formação granítica são ácidos e precisam de muitas manobras de correção de pH.



Já quando o magma resfria-se na superfície, a rocha ígnea é chamada de vulcânica, nela os minerais não têm tempo suficiente para se agruparem ordenadamente, assim, visualmente quase não conseguimos fazer a distinção.
O basalto é o exemplo mais comum de rocha ígnea vulcânica. Quando há bolhas gasosas durante a formação do basalto, essa cavidade pode ser preenchida por uma camada de minerais, chama-se então de geodo, ou completamentre preenchida por minerias, chamando-se amigdalas. Os solos que ocorrerão em regiões de rocha basáltica são bons para agricultura, exemplo: a terra roxa que extende-se do Paraná a São Paulo e que foi importante para o plantio do café, está associada com a formação basáltica do planalto meridional.



As rochas ígneas muitas vezes sofrem um processo chamado de intemperismo, que é a ação do ambiente sobre elas, a ação da chuva, de rios, geleiras, ventos e seres vivos causa o desgaste da rocha e retirada de partes delas.Esses minerais retirados vão depositando-se no que se chama solo residual, muito fértil, mas também sussetível a ação da erosão.Quando esse solo sofre a erosão e é transportado, principalmente por rios, ele depoista-se no fundo desse rio, de acordo com o tamanho dos grãos desses sedimentos.
Esse sedimento ao longo do tempo sofre um processo chamado litificação (compactação, cimentação e recristalização).


Esse processo de transformação de uma rocha ígnea gera as rochas sedimentares.

O granito é uma rocha sedimentar importante, pois é esse tipo de rocha tem a capacidade de absorver água e retê-la, o Aquífero Guaraní é encontrado na formação rochosa chamada de Arenito Botucatu.



Tanto as rochas ígneas quanto as sedimentares, podem, dependendo de situações de movimentação tectônica, aflorarem, ou seja, serem deslocadas para a superfície, ou adentrarem cada vez mais na direção do interior da Terra.
Nessa última situação, as temperaturas e pressões vão aumentando, isso faz com que a estrutura química do minerais se modifique, formando novos minerais e ordenando-se de forma mais compactada e com uma orientação. Isso forma as rochas metamórficas.

Esse é o gnaisse, uma rocha metamórfica, podemos notar a orientação dos minerais: há bandas, ou "camadas" de minerais escuros (máficos) e minerais claros (félsicos).



Um site muito interessante e interativo sobre o assunto é ESSE, é em inglês, mas muito simples e a animação vale muito a pena.

sábado, 5 de junho de 2010

Código Florestal Brasileiro


Nosso código florestal pode sofrer mudanças, e não são leis e emendas mais rígidas, pelo contrário.
Deputados ruralistas querem afrouxar ainda mais as leis para benefício do agronegócio!

A Floresta Amazônica possui inúmeras espécies endêmicas e ainda desconhecidas, porém está sendo ameaçada atualmente por uma praga chamda: agronegócio! Os ruralistas invadem sem respeito algum os limites da floresta e ao invéz de se criar leis que impeçam isso, agora serão criadas leis que facilitam esse avanço!

O avaaz é uma organização mundial que cria abaixos assinados, faz mobilizações e pressões políticas, um dos resultados dessas pressões foi a criação do "ficha limpa", uma iniciativa do avaaz.

Agora a mobilização é para salvar o Código Florestal Brasileiro!

Outras ONGs criaram o site S.O.S. Florestas sobre a ameaça às florestas e ao código ambiental! Lá podemos encontrar esclarecimentos sobre o Código, para conhecer mais, o que querem mudar, verdade e mentiras, entre outras informações importantes!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Campanha Carne Legal

Em breve veremos propagandas, adesivos e folderes sobre essa campanha do Ministério Público Federal que visa conscientizar os consumidores.
A proposta é lanças um selo de qualificação para a carne, para informar os consumidores da procedência. Assim pecuaristas que desmatam, usam mão de obra escrava, entre outros atos ilegais, podem ser evitados pelos consumidores.


Clique na foto para acesar o site da Campanha!


Poderiam criar algo parecido para os produtos a base de soja também, pois além de ser responsável por desmatamento, tem muito produto que é feito com soja transgênica e nós deveriamos ser informados quais!

Cavalos Marinhos

Cavalos marinhos são um tipo de peixe bem incomum, não só visualmente, mas biologicamente também: são os machos que dão a luz aos filhotes!
A fêmea deposita os ovos na bolsa incubadora do macho que fecunda os ovos e em torno de 30 dias depois nascem os filhotes. E são muitos filhotes! O parto pode durar até 2 dias!





Classificação:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Osteichthyes
Subclasse: Actinopterygii
Ordem: Gasterosteiformes
Família: Syngnathidae
Gênero: Hippocampus

Espécies: há aproximadamente 35 espécies